
A ecolocalização usada na alimentação é diferente da usada para comunicação. Os da comunicação geram informação sobre a área ativa dos outros animais, a ecolocalização informa características do ambiente. As baleias dentadas o fazem enviando cliques de alta freqüência no ambiente. Esses cliques então encontram objetos distantes, e os ecos que voltam são recebidos pelo animal que o enviou. Com esse eco o animal consegue determinar a distância do objeto, baseado no tempo que demora a ressonância do som. Quanto mais longe o objeto, mais tempo demora ao eco voltar. Clique na imagem abaixo para a representação animada desse fenômeno.

Assim que o animal ecolocalizador chega mais perto da presa, a freqüência com que produz os cliques fica cada vez mais rápido. Essa série de cliques até a captura da presa é chamado de “trem de cliques”. A medida que o intervalo desses cliques fica menor, ele começa a soar como um chiado.
O som que retorna tem um som diferente do que o originalmente enviado. Essa diferença de som, fornece ao animal informação sobre o tamanho, forma, orientação, direção, velocidade, e até mesmo sobre a composição do objeto! Golfinhos tem a grande habilidade de detectar objetos, do tamanho de uma bola de golf, a uma distância de 100m.

Essas bolhas prendem a presa entre a superfície e a boca da baleia. Isso auxilia enormemente a alimentação da Jubarte para que ela consiga o alimento necessário. Tudo isso culmina com a alimentação em sucesso das Jubarte:

Golfinhos nariz de garrafa, além da ecolocalização, usam uma técnica que consiste em levantar a nadadeira caudal da água e em seguida abaixá-la com força na superfície da água. Isso causa um alto ruído e cria uma trilha de bolhas dentro de água. Tal método deixa os peixes desnorteados e os remove de seus esconderijos, deixando mais fácil para os golfinhos os encontrarem.

A seguir um espectograma dessa técnica, o kerplunk, junto a ecolocalização seguido pelo som do mesmo:

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